Estar preparado pode fazer toda a diferença quando o tempo vira de repente. Uma tempestade, uma enchente ou aquele calor insuportável… Vamos conversar sobre como proteger quem a gente ama nesses momentos difíceis.
Introdução: Por que devemos nos preocupar com eventos climáticos extremos?
Sabe aquela sensação de aperto no peito quando o céu escurece de repente e o vento começa a ficar mais forte? Ou quando você liga a TV e vê famílias perdendo tudo por causa de uma enchente? Pois é, esse medo faz todo sentido.
Os eventos climáticos extremos estão batendo na nossa porta com muito mais frequência. Chuvaradas que antes aconteciam de vez em quando agora aparecem direto. O calor tá de matar em lugares que antes eram amenos. E o pior: muita gente ainda não sabe direito como se proteger quando a coisa fica séria.
Olha, eu já passei por uma enchente daquelas em 2011. Foi assustador. A água subiu tão rápido que mal deu tempo de salvar os documentos. Desde então, virei meio que “paranóico” com preparação – no bom sentido, claro! E é exatamente isso que quero dividir com você hoje.
Não importa se você mora numa metrópole ou numa cidadezinha do interior. Também não faz diferença sua idade ou quanto você estudou. As dicas que vou compartilhar podem salvar vidas – talvez até a sua.
O que são eventos climáticos extremos e por que estão aumentando?

Entendendo esses fenômenos que viram nossa vida de cabeça pra baixo
Eventos climáticos extremos são aquelas situações em que a natureza parece ter perdido a paciência com a gente. É a chuva que não para mais, o calor que não dá trégua, o vento que leva telhado embora.
No Brasil, a gente sofre principalmente com:
- Chuvaradas e enchentes: Quando em meia hora cai água que era pra cair no mês inteiro
- Secas que não acabam mais: Aqueles períodos em que até a grama do vizinho morre
- Calorão de rachar: Dias e mais dias com temperaturas lá em cima
- Tempestades brabas: Com vento que derruba árvore, raio pra todo lado e às vezes até granizo
- Deslizamentos: Quando o morro vem abaixo depois de muita chuva
Esses perrengues estão ficando mais comuns e mais fortes. O clima global tá mudando, isso é fato. O ar mais quente consegue segurar mais umidade. É tipo uma esponja: quanto maior ela for, mais água carrega.
O desmatamento, a poluição e um monte de outras coisas que a gente faz também não ajudam em nada. Quando a gente derruba árvores, a água da chuva não tem quem segure, e aí já viu… é alagamento na certa.
Dá pra saber quando vem problema?
Hoje em dia temos mais ferramentas para prever essas confusões da natureza. A meteorologia consegue avisar com alguns dias antes sobre:
- Tempestades
- Ventos fortes
- Ondas de calor
- Chuvas intensas
Fica ligado nos alertas da Defesa Civil! Dá pra receber mensagens no celular se você se cadastrar. Em muitos lugares também tem sirenes que tocam quando o bicho vai pegar.
Mas nem sempre os alertas chegam a tempo. Por isso, é bom conhecer os sinais que a própria natureza dá:
- Quando o céu escurece rapidinho
- Aquelas nuvens bem pretas e carregadas
- Quando o vento muda de direção do nada
- Um calorão seguido de queda brusca na temperatura
Minha avó dizia que quando as formigas começam a carregar ovos pra cima, é sinal de chuva forte vindo por aí. Parece conversa de antigo, mas olha… funciona!
Como se preparar antes que o pior aconteça

Não adianta esperar a água invadir a sala pra começar a pensar no que fazer. A preparação é tudo! Vamos ver o que dá pra fazer antes que a tempestade chegue:
Kit de emergência: seu melhor amigo na hora H
Um kit de emergência bem montado é tipo ter um anjo da guarda em casa. Você pode arrumar tudo em uma mochila ou caixa resistente à água, e deixar num lugar fácil de pegar e sair correndo se precisar. Coloque:
Coisas básicas que não podem faltar:
- Água potável para 3 dias (conta uns 2 litros por pessoa por dia)
- Comida que não estraga fácil e não precisa cozinhar
- Lanterna com pilhas reserva (ou daquelas que funcionam quando você sacode)
- Radinho a pilha pra acompanhar as notícias
- Kit de primeiros socorros com band-aids, gaze, mertiolate e remédios que você usa sempre
- Um apito (parece bobagem, mas na hora de pedir ajuda faz toda diferença)
Documentos importantes:
- Cópias dos documentos de todo mundo da casa
- Uma lista com telefones que você precisa ter à mão
- Um dinheirinho em notas pequenas (quando a luz acaba, o cartão não funciona)
Coisas pra não passar perrengue:
- Umas mudas de roupa
- Um cobertor fininho
- Escova de dente, sabonete, papel higiênico
- Máscara (serve pra poeira e pra se proteger em abrigos cheios)
Se você tem crianças pequenas em casa, não esquece:
- Fraldas
- Mamadeiras limpas
- Leite em pó ou papinha
- Um brinquedinho que acalme a criança
E pros bichinhos de estimação:
- Ração
- Uma coleira extra
- Potinho dobrável pra água
Ah, e não esquece de revisar esse kit de vez em quando! Comida vence, pilha acaba, crianças crescem e mudam de tamanho.
Preparando a casa pra aguentar o tranco
Nossa casa é nosso cantinho, né? Mas às vezes ela não tá pronta pra encarar uma natureza brava. Umas mudanças simples podem fazer toda diferença:
Pra quando vier muita água:
- Limpe as calhas e os ralos de vez em quando
- Dê uma olhada no telhado, vê se não tem telha solta
- Se você mora em lugar que sempre alaga, pensa em comprar umas barreiras temporárias pras portas
- Não jogue lixo na rua! O bueiro entupido é o primeiro passo pro alagamento
Quando o vento resolver ficar bravo:
- Guarde ou amarre as coisas que ficam soltas no quintal ou na varanda
- Fique de olho nas árvores perto de casa – se tiver galho podre, é melhor tirar antes que caia
- Veja se as janelas fecham direito
- Escolha qual é o cômodo mais seguro da casa (geralmente é um sem janelas, mais no meio)
Pros dias de calor de rachar:
- Cortinas grossas são ótimas pra barrar o sol
- Telas nas janelas deixam o ar circular sem os pernilongos entrarem
- Se puder, pinte o telhado de branco (reflete calor)
- Tenha ventiladores reserva (eles salvam vidas no verão)
Quando a seca apertar:
- Monte um sisteminha simples pra captar água da chuva
- Conserte aquela torneira pingando
- Tenha uns galões extras de água sempre cheios e bem tampados
Plano familiar: todo mundo precisa saber o que fazer
Parece coisa de filme americano, mas ter um plano de emergência é super necessário. Senta com a família e combina:
Onde se encontrar:
- Um lugar dentro de casa (tipo a sala)
- Um ponto fora de casa (como a padaria da esquina)
- Um lugar fora do bairro (caso precisem evacuar a área)
Como sair rápido:
- Descubra pelo menos dois caminhos diferentes pra sair de casa
- Saiba onde ficam os abrigos públicos da sua região
Como se comunicar:
- Escolha um parente que more em outra cidade pra ser o “ponto de contato”
- Todo mundo deve ter o número decorado ou anotado
- Combinam como vão se falar se os celulares pararem de funcionar
Quem faz o quê:
- Quem vai ajudar os pequenos, os idosos ou quem tem dificuldade pra se locomover
- Quem pega o kit de emergência
- Quem cuida dos bichinhos
Não custa nada treinar esse plano de vez em quando. No dia do “salve-se quem puder”, o corpo lembra do que já fez antes, mesmo quando o cérebro trava de medo.
Como agir durante diferentes tipos de eventos climáticos extremos

Quando o bicho pega, cada minuto vale ouro. Saber exatamente o que fazer pode salvar vidas. Vamos ver como lidar com cada situação:
Durante chuvas pesadas e enchentes
As enchentes podem chegar num piscar de olhos, às vezes em questão de minutos. Por isso:
Se você estiver em casa:
- Desligue a energia na chave geral
- Suba para as partes mais altas da casa
- Coloque documentos e coisas importantes em sacos plásticos bem fechados
- Não perca tempo tentando salvar a geladeira ou o sofá
- Se a água estiver subindo muito, saia logo
Se você estiver na rua:
- Nunca, mas nunca mesmo, tente atravessar áreas alagadas
- Pensa só: 15 centímetros de água correndo já derrubam uma pessoa
- E 30 centímetros já levam um carro pequeno!
- Procure um lugar alto e espere ajuda chegar
- Não entre em contato com a água da enchente, aquilo é um caldo de doenças
- Mantenha as crianças longe da água (mesmo que elas achem divertido)
Sinais de que é hora de sair correndo:
- Rachaduras nas paredes
- Água subindo muito rápido
- Sons de estalos na estrutura da casa
- Chão parecendo que está se movendo
Durante tempestades com ventania e raios
Tempestades com vento forte dão medo mesmo, e com razão:
Dentro de casa:
- Fique no cômodo mais protegido (sem janelas, mais central)
- Não fique perto de janelas, mesmo fechadas
- Não tome banho nem use torneiras (água conduz eletricidade)
- Tire da tomada os aparelhos elétricos
- Evite usar telefone fixo
Se estiver ao ar livre:
- Não se esconda debaixo de árvores (elas atraem raios)
- Evite ficar em campo aberto, tipo praça ou estacionamento
- Se sentir os cabelos arrepiados, agache, junte os pés e abaixe a cabeça (é sinal de que um raio pode cair)
- Dentro do carro você tá seguro (a lataria protege)
Se um raio cair perto:
- Não deite no chão, isso aumenta a área de contato
- Se alguém for atingido, peça socorro na hora
- A pessoa atingida não fica eletrizada, você pode tocar nela para ajudar
Uma vez um raio caiu no poste perto da minha casa. Foi um estrondo tão grande que achei que o mundo ia acabar. A luz voltou só no dia seguinte, mas pelo menos ninguém se machucou. Desde então, desligo tudo na tomada quando começa a trovejar.
Durante ondas de calor extremo

O calor mata mais gente no mundo todo do que muitos outros desastres juntos, principalmente idosos e crianças:
Como se proteger:
- Beba água toda hora, mesmo sem sentir sede
- Evite sair entre 10h e 16h
- Use roupas leves, largas e claras
- Tome banhos frescos (não gelados, pra não dar choque térmico)
- Procure lugares com ventilador ou ar-condicionado
Preste atenção nesses sinais de perigo:
- Tontura ou fraqueza de repente
- Dor de cabeça forte
- Pele muito quente e seca (sem suar)
- Confusão mental
Se perceber esses sinais em alguém, leve a pessoa pra um lugar fresco, dê água e procure ajuda médica. Não é frescura nem exagero: insolação mata.
Durante secas que não acabam mais
As secas vão chegando devagar, mas seus efeitos podem ser arrasadores:
Como economizar água:
- Use a água do banho no vaso sanitário
- Junte água da chuva (mesmo que seja pouca)
- Dê uma olhada em torneiras e canos pra ver se não tem nada vazando
- Use primeiro pra beber e cozinhar, depois pro resto
Cuidados com a saúde:
- Beba mais água que o normal
- Use soro no nariz contra o ar seco
- Evite se exercitar quando tá muito quente
- Coloque bacias com água ou toalhas molhadas pela casa pra umidificar o ambiente
O que fazer depois que a tempestade passou

Quando o evento climático acaba, ainda não é hora de baixar a guarda. Esta fase também pede cuidados especiais:
Voltando pra casa em segurança
Depois de uma evacuação ou um evento severo, a volta pra casa tem que ser com calma:
Antes de entrar:
- Veja se não tem risco do telhado ou parede cair
- Cheque se não tem cheiro de gás
- Observe se a estrutura parece firme
- Não entre se ainda tiver água ao redor da casa
Quando entrar:
- Entre de dia, nunca à noite
- Abra portas e janelas pra ventilar bem
- Não acenda fósforo nem isqueiro antes de ter certeza que não tem vazamento
- Não ligue a energia se tiver água ou fios expostos
Limpando a bagaça depois do desastre
A faxina pós-desastre exige uns cuidados extras:
Depois de enchentes:
- Use luvas e botas (sério, não economize nisso)
- Jogue fora colchões, sofás e alimentos que molharam
- Lave tudo com água e sabão, depois passe água sanitária (1 copo pra cada balde de água)
- Seque bem todos os cantos pra não criar mofo
Depois de ventanias:
- Cuidado com vidros quebrados
- Confira o telhado, vê se não tem telha solta
- Fios caídos? Nem chegue perto, mesmo que pareçam desligados
Cuidando da cabeça e do corpo
Eventos climáticos extremos mexem com a gente por dentro e por fora:
Cuidados físicos:
- Preste atenção se aparecer febre, diarreia ou vômito nos dias seguintes
- Cuide até dos menores machucadinhos pra não infeccionar
- Só beba água que você tem certeza que tá limpa
Cuidados emocionais:
- É normal sentir medo, tristeza ou ansiedade depois de passar por um perrengue desses
- Crianças podem começar a fazer xixi na cama, ter pesadelos ou ficar mais agarradas
- Converse sobre o que aconteceu, não finja que tá tudo bem
- Ajudar na recuperação da vizinhança dá uma sensação boa de controle
- Se você ou alguém da família continuar muito abalado, busque ajuda profissional
Ajudando e recebendo ajuda

Ninguém supera essas barras sozinho:
Como ajudar a comunidade:
- Dê uma passadinha na casa dos vizinhos idosos ou que moram sozinhos
- Divida o que puder: água, comida, ferramentas
- Junte uma galera pra limpar áreas comuns
- Ajude a reconstruir praças, escolas ou outros lugares públicos
Buscando apoio:
- Procure os programas de assistência do governo
- Entre em contato com ONGs que ajudam vítimas
- Participe de grupos de apoio na comunidade
- Fale com a Defesa Civil, eles têm informações importantes
Preparação específica pra cada canto do Brasil
O Brasil é grande demais, e cada região tem seus próprios desafios:
Região Norte: quando os rios decidem tomar as ruas
A região amazônica enfrenta enchentes dos rios que podem ficar gigantescas:
Como se preparar:
- Se puder, construa casa em palafita ou pelo menos mais elevada
- Tenha sempre um barquinho ou canoa em boas condições
- Guarde coisas importantes em lugares altos e secos
- Aprenda com os antigos sobre os ciclos dos rios
Sinais de que vem enchente:
- Chuva que não para por dias seguidos
- Bichinhos pequenos procurando lugares mais altos
- Água subindo mais rápido que o normal
Região Nordeste: encarando a seca de frente
As secas no Nordeste pedem preparação de longo prazo:
Jeitos de se virar:
- Tenha uma cisterna pra guardar água da chuva
- Plante coisas que aguentam pouca água
- Guarde alimentos que duram bastante
- Proteja as nascentes e poços com vegetação ao redor
Truques que o povo sabe e funcionam:
- Olhe as formiguinhas: quando elas carregam ovos pra cima, é sinal de chuva chegando
- Fique de olho nas árvores: quando florescem fora de época, pode indicar mudança no tempo
Um tio meu do sertão dizia que “quem guarda água guarda vida”. Nunca vi frase mais certa.
Região Centro-Oeste: o perigo do fogo

Durante a seca, o Centro-Oeste fica vulnerável aos incêndios:
Como prevenir:
- Mantenha o terreno limpo ao redor da casa
- Nem pense em queimar lixo ou mato seco
- Tenha mangueiras compridas ligadas a uma fonte de água
- Faça aceiros (faixas sem vegetação) em volta das propriedades
Se o fogo chegar perto:
- Molhe o telhado e paredes da casa
- Feche tudo: janelas e portas
- Desligue o gás
- Esteja pronto pra sair rapidinho
Região Sudeste: quando o morro vem abaixo
O relevo cheio de morros e as chuvas fortes criam risco de deslizamentos:
Sinais de perigo:
- Rachaduras nas paredes ou no chão
- Portas e janelas que começam a emperrar sem motivo
- Árvores ou postes inclinados
- Água minando do solo mesmo sem estar chovendo
O que fazer pra prevenir:
- Não jogue lixo ou entulho em barrancos
- Plante vegetação nas áreas inclinadas
- Não faça cortes no terreno sem ajuda de um técnico
- Construa muros de contenção quando necessário
Região Sul: preparado pra tudo
O Sul enfrenta desde tornados até geadas fortes:
Pra tornados e vendavais:
- Saiba qual é o cômodo mais seguro da casa
- Conheça os sinais de alerta (céu esverdeado, nuvens em forma de funil)
- Tenha um plano familiar só pra esses eventos
Pra frio de congelar:
- Tenha cobertores extras
- Veja se aquecedores e instalações de gás estão funcionando direito
- Proteja canos de água pra não congelarem
- Tenha roupas bem quentes, principalmente pra crianças e idosos
Tecnologia que pode salvar vidas

A tecnologia virou uma grande aliada na hora do “salve-se quem puder”:
Apps e alertas no celular
Aplicativos que ajudam:
- Alerta de Chuvas (CEMADEN)
- AlertaBLU (pra enchentes)
- App da Defesa Civil do seu estado
- App do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia)
Como configurar:
- Mande seu CEP por SMS para o número 40199
- Nas configurações do celular, ative as notificações de emergência
- Deixe os apps de clima mandarem alertas
Onde buscar informação confiável
Nem tudo que rola nos grupos de WhatsApp é verdade. Confie em:
Fontes oficiais:
- Defesa Civil
- INMET
- CEMADEN
- Corpo de Bombeiros
Como saber se é verdade:
- Veja se a informação está no site oficial
- Confira se outros lugares sérios estão falando a mesma coisa
- Desconfie de mensagens muito alarmistas sem dizer de onde veio a informação
Quem tá aí pra te proteger: conheça quem monitora e ajuda
Várias instituições trabalham dia e noite pra nos proteger:
Como a Defesa Civil funciona
A Defesa Civil é quem coordena a proteção da população:
O que eles fazem:
- Ficam de olho nas áreas de risco
- Mandam alertas
- Organizam evacuações
- Ajudam depois dos desastres
Como chegar até eles:
- Ligue 199 em situações de risco
- Baixe o app da Defesa Civil do seu estado
- Cadastre-se pra receber SMS de alerta
Outros órgãos importantes que você precisa conhecer
INMET (Instituto Nacional de Meteorologia):
- Faz previsões do tempo
- Avisa sobre eventos extremos
- Tem estações de medição pelo país inteiro
CEMADEN (Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais):
- Monitora áreas com risco de deslizamentos e inundações
- Cria sistemas de alerta
- Analisa dados pra prever desastres
Corpo de Bombeiros:
- Resgata pessoas
- Combate incêndios
- Presta primeiros socorros
- Ajuda em evacuações
Ensinando os pequenos sobre segurança
As crianças também precisam saber se proteger, mas do jeito delas:
Como explicar sem assustar
Dicas pra conversar com os pequenos:
- Use palavras simples que eles entendem
- Compare com coisas que eles já conhecem
- Deixe claro que os adultos estão ali pra proteger
- Fale que estar preparado é como ter um “superpoder”
Atividades educativas:
- Desenhe junto um mapinha da casa com os caminhos de saída
- Monte um kit de emergência “especial” com um item escolhido pela criança
- Brinque de “o que fazer se…” com situações simples
Brincadeiras que ensinam
Jogos que ajudam:
- “Caça ao tesouro” do kit de emergência (achar itens importantes)
- “Esconde-esconde seguro” (descobrir os lugares mais seguros da casa)
- “Telefone de emergência” (treinar ligações fingidas para 190, 192, 193 e 199)
Músicas e histórias:
- Invente musiquinhas com instruções de segurança
- Conte histórias em que os personagens se preparam e ficam seguros
Pra finalizar: estar preparado não é ser pessimista
Estar preparado pra eventos climáticos extremos não é paranoia, nem pessimismo. É responsabilidade. Quando a gente tem um plano e sabe o que fazer, diminui muito os riscos pra gente mesmo e pra quem a gente ama.
A preparação tem três momentos importantes:
- Antes: montando kits, planejando, conhecendo os riscos
- Durante: mantendo a calma, seguindo o que aprendeu, protegendo a si e aos outros
- Depois: se recuperando com segurança, cuidando da saúde física e mental
Divide esse conhecimento com sua família, amigos e vizinhos. Uma comunidade segura depende de cada pessoa que mora nela.
O clima tá mudando, isso é fato. E parece que eventos extremos vão continuar aparecendo por aí, talvez até com mais frequência. Mas não precisamos viver com medo – precisamos viver preparados.
Sua família merece essa segurança. E você é capaz de dar isso a eles.
Pontos principais pra guardar
- Eventos climáticos extremos estão ficando mais comuns e mais fortes
- Um kit de emergência pode fazer toda diferença na hora H
- Crie e pratique um plano com a família
- Saiba quais são os riscos do lugar onde você mora
- Aprenda como agir em cada tipo de situação
- Cuide da saúde do corpo e da mente depois de um desastre
- Fique por dentro das informações, mas só de fontes confiáveis
- Ensine as crianças sobre segurança do jeito delas
- A preparação é responsabilidade de todo mundo
- Comunidades preparadas sofrem menos